Arroz e óleo mais caros puxam o custo de vida e o IGP-M, usado pra reajustar os alugueis
12/10/2020 07:05 em Novidades

Custo de vida do brasileiro volta a subir. É o que mostra o Índice Geral de Preços–Mercado, o IGP-M, apurado pela Fundação Getúlio Vargas. Na primeira medição de outubro, a alta média nos preços cobrados dos consumidores foi de 0,64%.

 

Houve aumento em todos os setores pesquisados. Com destaque para educação e vestuário, segmentos bastante afetados no começo da crise, mas que buscam uma retomada agora, com a reabertura do comércio e a decisão de alguns governos de reiniciar as aulas. E alimentação, que pesa bastante no bolso das famílias.

 

Chamam a atenção, nesse caso, itens como óleo de soja, banana e arroz, que ficaram entre 10 e 18 por cento mais caros. No geral, a demanda por alimentos cresceu, com o pagamento de benefícios como o auxílio emergencial, que leva mais gente ao supermercado.

 

Num momento no qual a seca derrubou a produção de alguns itens, no campo, e as exportações em alta fizeram sobrar menos mercadoria para o Brasil. O IGP-M como um todo, que também leva em conta as despesas da indústria e da construção civil, por exemplo, não só os preços cobrados do consumidor, disparou 1,97%. O que preocupa muito inquilino, já que o indicador é usado como base para o reajuste de boa parte dos contratos de aluguel, no País.

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