Covid foi responsável por praticamente uma em cada 10 mortes no Paraná em 2020
04/01/2021 07:30 em Novidades

Ao longo de 2020, segundo informações do Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil, um total de 77.036 pessoas faleceram no Paraná, considerando-se as mais diversas causas. Na comparação com 2019, quando haviam sido registrados 71.586 óbitos, nota-se um aumento de 7,6% no número de certidões de óbitos emitidas.
Considerando-se ainda o total de óbitos e o registro de mortes por Covid-19 divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa-PR), temos que em 2020 o novo coronavírus foi responsável por praticamente uma em cada dez mortes no estado.

É possível afirmar, ainda, que a nova doença já se firmou como uma das principais, se não a principal, causa de morte no Paraná. Em 2019, último ano com dados disponíveis no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), a principal causa de morte no estado foram as neoplasias malignas, com 14.646 óbitos, seguido pelas doenças cerebrovasculares (6.124).

O levantamento, contudo, considera o grupo de enfermidades da Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Entre os diversos tipos de cânceres, por exemplo, aquele que mais matou no ano referido foram as neoplasias malignas dos órgãos digestivos, com 5.057 mortes. Menos que a Covid.

Casos de dezembro de 20202 acendem a luz de alerta para janeiro deste ano
O ano de 2020 finalmente acabou. Mas a pandemia do novo coronavírus, ainda não. E os números da Covid-19 no último mês do ano passado servem de alerta à população paranaense, uma vez que o estado registrou o recorde de casos e mortes causadas pelo coronavírus. Ao mesmo tempo, os números também são motivos para preocupação, tendo em vista os episódios de aglomeração e as festas clandestinas que se multiplicaram pelo estado nas últimas semanas.
Conforme dados da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), ao longo de 2020 a pandemia ceifou 7.912 vidas no Paraná, com 1.813 óbitos apenas em dezembro. Foi o mês com mais mortes causadas pela Covid-19 no estado, seguido pelos meses de agosto (1.352) e julho (1.263), quando se registou o pico da primeira onda da doença por aqui.

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