Covid-19: Secretário de Saúde do Paraná diz que não é hora de suspender uso da máscara
13/10/2021 06:47 em Novidades

Mesmo com a redução da taxa de transmissão, casos e de mortes por Covid-19 no Paraná , as medidas de prevenção, como uso de máscara, ainda devem continuar. A afirmação foi feita pelo Secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, em entrevista à CBN Curitiba na manhã desta terça (12), na qual ele falou sobre a situação atual da pandemia no Paraná. "Os números estão melhorando. Os óbitos e casos estão caindo. Inclusive, o Complexo Hospital do Trabalhador está há três dias sem registro de mortes pela doença. Isso já demonstra que estamos conseguindo passar. Mas tudo isso tem relação total com a vacinação, pois 99,26% dos paranaenses acima de 18 anos já receberam uma dose e quase 67% tomaram a segunda dose ou dose única", disse o secretário na entrevista. Segundo ele, a previsão é que com 80% dos paranaenses imunizados com duas doses, a estratégia contra o coronavírus será fortalecida. Beto Preto disse que é totalmente contra a suspensão do uso da máscara no Paraná. "Neste momento muitos tem falado na suspensão do uso da máscara. Eu sou contra isso, a máscara é o filtro e  nos ajudou a chegar a até aqui. Se não fossem a máscara e a vacinação, não seriam 39 mil óbitos no Paraná, seriam entre 150 mil e 200 mil óbitos", afirmou ele. 

O secretário enfatizou que o espírito de união e coletividade trouxe o Paraná até o momento de estabilidade da pandemia: "É importante o uso do máscara, lavar as mãos repitidamente, deixar as janelas abertas. E quem tiver que encarar aglomerações como em transporte coletivo, usem máscara e ao chegar em casa faça todo o asseio". "Parece que acabou, mas pandemia não acabou. Neste momento, temos 700 paranaenses internados em UTIs com Covid".

 
 

 

Estados e municípios querem que leitos de Covid virem 'legado' para SUS

Beto Preto  disse à CBN, que dos 2.050 leitos exclusivos de UTIs para Covid, 350 foram desativados . "No caso das enfermarias, mais de 750 já foram desativados. A ideia é que esses leitos sejam usados para  os pacientes de cirurgias eletivas, que já recomeçaram com força no Estado", afirmou o secretário. Estados a municípios, aliás,  estão pedindo ao Ministério da Saúde que financie estes leitos e eles se tornem permanentes no Sistema Único de Saúde (SUS). "Os leitos podem ser tornar um legado importante para a Saúde. Estamos dialogando sobre isso com o Ministério da Saúde há uns 60 dias", disse Preto. 

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