Mais uns dias de fechamento de comércio
30/03/2020 21:00 em Novidades

Depois de muito disque-me-disque, abre, fecha, abre e fecha, o prefeito de Pato Branco, Augustinho Zucchi, meteu a caneta e manteve o decreto que determinava o fechamento de parte do comércio, aquele dito como não essencial.

A ideia era que as lojas pudessem ser abertas a partir desta terça-feira, 31, mas não foi dessa vez. O administrator da cidade até chegou a conversar com representantes de entidades de classes na semana anterior e ficou acertado o reinício dos trabalhos do comércio, desde que com restrições de clientes e funcionários e cuidados hiperbólicos com a higiene. Mas eles não contavam com a Procuradoria do Trabalho e do Ministério Público Estadual que jogaram todas as cartas na mesa, recomendando que as lojas somente poderiam abrir mediante parecer técnico-científico, certificando-se que todos ficariam bem e não iriam contrair a Covid-19.

Aí pesou de vez a decisão. Foi um dia todo, segunda-feira, 30, para se chegar a uma decisão. Dessa forma, a Prefeitura de Pato Branco publicou a seguinte nota:

 

 “A Prefeitura Municipal de Pato Branco comunica que manterá as medidas de contingência no combate ao Coronavírus (Covid-19), amparadas pelo Decreto nº 8.641 de 20 de março de 2020, tendo em vista, a recomendação administrativa do Ministério Público Estadual no sentido de que, a reavaliação da liberação das atividades não essenciais precisa estar amparada em evidências técnicas-científicas, indicadas pelas autoridades sanitárias municipal e da 7ª Regional de Saúde, buscando bem como Recomendação Administrativa do Ministério Público do Trabalho que recomenda que os municípios abstenham-se de autorizar a abertura de estabelecimentos de serviços e atividades não essenciais, sem a devida recomendação técnica, pautada em princípios científicos e oriunda de órgãos locais, estaduais e federais de saúde, bem como, em consonância com os parâmetros de recomendação da Organização Mundial da Saúde que reputem adequada a retomada das atividades. Ressalta-se, ainda, que há notícia que em outros municípios que autorizaram o retorno das atividades não essenciais, a questão já está judicializada (ações pendentes de decisões), permanecem as medidas de restrição”. 

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