Cebola fica 23 por cento mais cara e puxa custo de vida do brasileiro. É o que mostra a primeira mediação de abril do Índice Geral de Preços-Mercado, apurado pela Fundação Getúlio Vargas.

Em plena crise, por conta do coronavírus, os preços de outros alimentos também foram lá pra cima. Casos, por exemplo, do tomate e do leite, que subiram entre cinco e oito por cento. Menos mau que a gasolina e o etanol ficaram mais baratos ficaram mais baratos.

A lista com as maiores quedas de preços tem, ainda, os móveis e as diárias de hotel. Dois setores fortemente afetados pela pandemia. Na média do que subiu e do que desceu, o custo de vida do brasileiro aumentou 0,33 por cento. Mas, pra quem mora de aluguel, a notícia é pior.

Isso porque o IGP-M como um todo, usado como base para o reajuste de boa parte dos contratos de locação, no País, disparou 1,05 por cento. Além dos preços cobrados dos consumidores, ele também leva em conta, por exemplo, as despesas da construção civil e do setor industrial.