Os novos contratos de financiamento imobiliário firmados pela Caixa Econômica Federal terão seis meses de carência. O banco também vai aumentar o tempo de pausa emergencial nos contratos e renegociação de dívidas, tanto para pessoas físicas quanto para as construtoras, que são pessoas jurídicas.

Essas são as duas principais medidas de um pacote que a Caixa anunciou para proteger e estimular o setor da construção civil, numa injeção de mais 43 bilhões de reais na economia, como detalhou, em transmissão ao vivo na internet, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

A estimativa é que mais de 5 milhões de famílias sejam beneficiadas e que um milhão e 200 mil empregos, preservados. Pedro Guimarães enfatizou que as novas regras para as empresas do setor de construção civil ficam condicionadas à manutenção de empregos.

O presidente da Caixa ainda afirmou que novas medidas podem ser anunciadas, a depender do desenrolar da crise causada pela pandemia do novo coronavírus. Para evitar aglomeração nas agências, situação contraindicada neste período de combate ao novo coronavírus pandemia, a Caixa orienta o uso de canais digitais e das centrais de atendimento para a renegociação de contrato.