Alimentos ficam mais caros, no atacado. Nas unidades da Ceagesp, a Ceasa de SP, que abastece praticamente todo o País, o avanço em março foi de 1,98%. Reajuste normalmente repassado para o consumidor.

A Ceagesp explica, porém, que o resultado pode não estar totalmente de acordo com a realidade. Isso porque a pesquisa foi suspensa no dia 20, por conta do coronavírus. E, na última semana do mês, houve redução das vendas de verduras, tomate e melão, por exemplo. O que pode ter baixado os preços. Já a procura por vitamina C, encontrada em frutas como laranja e limão, aumentou.

Em abril, a pesquisa foi retomada, já com os cuidados necessários pra evitar contaminação. O setor de legumes respondeu pela maior alta, em março, de 14%. Ervilha torta, cenoura, vagem macarrão e pimentão verde subiram entre 28% e 43%. Entre as verduras, a alta foi puxada, principalmente, por salsa, salsão, almeirão, espinafre e couve. Os aumentos, nestes casos, ficaram entre 15% e 30%.

Já a cebola foi o principal destaque do grupo alimentos diversos, com avanço de 30%. Por outro lado, os preços médios das frutas e dos pescados caíram. Foram puxados pelas baixas da acerola, do abacate, da goiaba, da sardinha, da cavalinha e do badejo.