Assessoria Especial da Casa Civil comenta sobre o presídio em Pato Branco
16/06/2020 08:01 em Novidades

No espaço dos convidados da Câmara dos Vereadores de Pato Branco, foi concedida a palavra ao Major Zocchi, da Assessoria Especial da Casa Civil do Paraná, para falar sobre o projeto do novo presídio para a região de Pato Branco. O convite para utilizar o espaço foi feito pelos vereadores Amilton Maranoski (PL), Claudemir Zanco (PL), Fabricio Preis de Mello (PSD), Joecir Bernardi (PSD), José Gilson Feitosa da Silva (PT), Marines Boff Gerhardt (PSDB), Moacir Gregolin (Republicanos), Rodrigo José Correia (Podemos), Ronalce Moacir Dalchiavan (PSD) e Vilmar Maccari (Podemos).

De acordo com ele, o modelo que se pretende instalar é o Presídio Industrial, já existente em Cascavel, Guarapuava e Maringá, com capacidade para até 750 presos, masculino, em regime fechado. Nesta modalidade, as empresas podem formar parcerias para utilizarem a mão de obra dos presos, assim como, também é possível formar parcerias com instituições de ensino para formações. "Assim, quando o preso cumpre sua pena e volta para a vida em sociedade, ele pode ser reinserido no mercado de trabalho, o que reduz, consideravelmente, as chances de reincidência dos crimes", explicou Major Zocchi.

Atualmente, o município de Vitorino sinalizou a intenção de abrigar a Unidade, que receberia recursos do Governo Federal para a implantação, mas teria gestão Estadual. Ele afirma que, entre os benefícios para o município, há a geração de 150 empregos diretos, entre servidores e prestadores de serviços, com a contração de funcionários; cerca de 100 empregos para a construção da obra, que teria duração de um ano e meio para execução; aquisição de serviços e insumos da comunidade local; aumento de circulação de pessoas, com as visitas; arrecadação de impostos pelas empresas instaladas no parque industrial; e aumento de participação do FPM, em virtude do aumento de população.

Após a apresentação, o Major Zocchi respondeu as perguntas dos vereadores, entre elas, a questão das presas mulheres e qual o destino da atual cadeia. Ele afirmou que é possível construir outra edificação ou alas para abrigar o público feminino. Sobre as atuais instalações, ele afirmou que seriam desativadas. "Pelo que me foi passado, a cadeia onde está, não ficará do mesmo modo. Eu creio que será totalmente desativada. Também vai depender se o imóvel será repassado para outro ente do Município ou abrigará um novo projeto, para que se faça outra atividade lá, menos carceragem. Mas a ideia prinicipal é a desativação. Sendo que os presos que sejam autuados em flagrante, permaneçam por curtíssimo prazo de tempo, na instalação da nova sede da SDP, que deverá ter um espaço para isso e, na sequência, em no máximo 48 horas, enviados para a regional", explicou Major Zocchi.

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