Dia Mundial do Coração chama a atenção para a prevenção e os cuidados da insuficiência cardíaca
29/09/2020 07:47 em Novidades

Comemorado em 29 de setembro, o Dia Mundial do Coração pretende conscientizar as pessoas sobre a importância de preservar a saúde cardiovascular. As doenças cardíacas estão entre as principais causas de mortes no mundo inteiro e uma das condições que preocupa é a insuficiência cardíaca.

 

Com o longo período de quarentena, muitos pacientes interromperam seus tratamentos ou deixaram de buscar atendimento médico ao apresentar sintomas, pelo receio de contrair Covid-19.

 

O cardiologista Rafael Reis alerta para os sinais da insuficiência cardíaca e destaca a importância de os portadores da doença manterem os cuidados. De acordo com ele, os principais sinais e sintomas da insuficiência cardíaca são cansaço, dispneia, falta de ar, inchaço principalmente nos membros inferiores, extremidades frias e azuladas, entre outros. As causas da insuficiência cardíaca são diversas, entre elas as mais comuns o infarto agudo do miocárdio, a hipertensão arterial sistêmica, as valvulopatias. “É fundamental estar em dia com seus exames, com seu acompanhamento médico, que tenha suas medicações sempre à disposição e que faça uso ininterrupto e assim consiga conviver com a doença, que apesar de ser crônica pode ser muito bem tolerada por em todos os pacientes”, comenta.

 

A insuficiência cardíaca faz com que o coração não bombeie sangue suficiente, o que prejudica a circulação para diversos órgãos. É importante descobrir a doença precocemente para evitar que ela evolua para quadros mais graves, alerta o médico, que explica como é feito o diagnóstico. “O paciente com insuficiência cardíaca pode ter repercussão da falência cardíaca em outros órgãos, como rim, levando à síndrome cardiorrenal, fígado, levando à síndrome hepatorrenal, e a partir do momento que o coração se encontra bem debilitado, outros órgãos são afetados. O diagnóstico da insuficiência cardíaca é um diagnóstico clínico. O médico tem capacidade para identificar a insuficiência cardíaca apenas com a história da doença que o paciente te relata e o exame físico”, destaca.

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