O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), confirmou formalmente, através do decreto 6.637, o retorno das aulas presenciais em escolas estaduais, públicas e privadas do Estado, e em universidades públicas.

O documento informa ainda que o retorno deve ser de acordo com a resolução 632/2020 da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), que estabelece as medidas complementares de controle sanitário a serem adotadas para o enfrentamento da covid-19.

Relembrando

Em 15 de dezembro do ano passado, o governador informou, em uma coletiva de imprensa, que o ano letivo de 2021 na rede Estadual de Ensino iniciaria em 18 de fevereiro em formato híbrido. Ou seja, com parte dos alunos assistindo às aulas de forma presencial nas escolas e outra de maneira remota ao mesmo tempo. A intenção é que haja um revezamento semanal entre os estudantes dentro do próprio sistema.

“Montamos um planejamento especial, com todos os cuidados necessários para que os alunos possam voltar às aulas presenciais de uma maneira segura. O retorno é um anseio da sociedade, pela volta da convivência no ambiente escolar”, afirmou. “É um modelo que garante qualidade e segurança para estudantes e professores”, disse na época.

Ainda no mês passado, governador disse que a prioridade do ensino presencial será dos alunos que não têm acesso à tecnologia em casa. “Será uma operação grande, que envolve tecnologia, livros, transporte e merenda, tudo com as adequações necessárias, pensando na rotina dos nossos jovens”, explicou Ratinho Junior.

Retorno

Seguindo o mesmo modelo já usado no retorno de atividades extracurriculares no fim de outubro, os colégios estaduais vão adotar as medidas do protocolo de prevenção contra a covid-19 elaborado pela Sesa. 

Entre outros itens, haverá medição de temperatura na entrada das escolas, uso obrigatório de máscara, distanciamento social respeitando o distanciamento de 1,5 metro entre alunos e disponibilização de álcool em gel dentro da escola. A capacidade da sala de aula também será reduzida a no máximo 50% da ocupação normal. “Pensamos em salas de aulas com oito a dez alunos no máximo, seguindo fielmente os protocolos exigidos pela Secretaria da Saúde”, ressaltou o secretário de Estado da Educação e do Esporte, Renato Feder.