O prefeito de Pato Branco, Robson Cantu, e alguns secretários do município viajaram a São Paulo, em busca de uma parceria com mais uma empresa do setor da aviação. 

A intenção, segundo ele, é criar uma linha direta entre Pato Branco e Congonhas, no Aeroporto Municipal de Pato Branco – Aeroporto Juvenal Cardoso. “Temos um aeroporto e sabemos que podemos colocar [para funcionar] pelo menos o que está ali hoje”, disse salientando que o local conta com vários “pontos deficitários do trabalho e muitas coisas não funcionando.”

Sem voos regulares desde o início da pandemia, em março do ano passado, atualmente Pato Branco somente conta com uma linha área homologada.

Ao Diário do Sudoeste, o prefeito disse que ainda não pode divulgar o nome da empresa, mas adiantou que é uma grande companhia do ramo, atuante em todo o Brasil. “Vai ser uma boa opção a todos os pato-branquenses”, disse revelando que já está em conversa com outra companhia aérea. “[A empresa] ainda não nos deu uma abertura para essa conversa porém, acha que o diálogo é possível. Não marcamos ainda, mas pode ter algum voo para o sul do Brasil.”

Investimento de R$ 11 milhões

Cantu lembrou ainda o investimento anunciado pelo deputado federal, Fernando Giacobo (PL), ainda em 2020, e que já está garantido nas verbas de representação, destinando a quantia de R$ 11 milhões para o município de Pato Branco. O recurso deverá ser aplicado na terraplanagem das duas cabeceiras do aeroporto.

“Vamos colocar isso em marcha. Inclusive, quero ver se nós conseguimos fazer duas licitações. Não apenas uma pessoa ganhar. Termina um lado e já vai começar no outro. O jurídico já está vendo se é possível, para terminar rápido e ter voos de Pato Branco a São Paulo.”

As obras, que devem garantir ampliação de cabeceiras, são vistas como fundamentais para os planos da atual gestão pela sondagem feita com a companhia aérea nesta semana. Cantu falou em avião pousar de tanque cheio em Pato Branco, e ainda em aeronaves de até 40 passageiros, que juntando uma série de fatores, poderia resultar em econômica nas compras de passagens. 

“Mobilidade é uma coisa muito interessante. Logística é o principal produto, hoje, de uma empresa. Se não gastar tempo em estrada e pegar voo mais rápido, nós vamos dar condições de atrair grandes industriais para Pato Branco.”

Azul

Sem operar desde o início da pandemia, a Azul Linhas Aéreas depende apenas de uma documentação junto ao Governo do Estado para voltar a voar no Juvenal Cardoso, segundo Cantu.

“O aeroporto é um ponto muito importante para o futuro de nossa cidade. É o aeroporto regional. Nós faremos de tudo para fazer de Pato Branco uma cidade viável em todos os setores. E o avião é um dos maiores vetores do nosso futuro e do progresso da nossa cidade. Não apenas para viajar mas para atrair o grande industrial.”

Fonte: Diário do Sudoeste