No mesmo dia que começou a tramitar na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), a proposta do Executivo para estabelecer as atividades educacionais como essenciais em todo o estado, prefeitos de todo o estado se reuniram de forma remota para debater a volta às aulas em 2021. 

Levantamento feito pela Gazeta do Povo aponta que a maioria dos municípios paranaense se preparam para regressar as atividades escolares de forma remota, enquanto que uma pequena parcela vai adotar desde o primeiro dia de aula, o ensino híbrido.

Ainda de acordo com a Gazeta, o entendimento dos prefeitos na reunião realizada nessa quarta-feira (3), é para que os professores e trabalhadores da educação passem a ter prioridade na vacinação. “Isso seria um grande avanço para que a volta às aulas possa ser um pouco mais segura”, disse o presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Darlan Scalco, ao jornal da capital.

Na outra ponta, na Alep foi lido ainda na terça-feira (2), pelo 1º secretário da Casa, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), o texto que agora tramita pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), para estabelecer as atividades educacionais como essenciais.

No entanto, para que a proposição chegue a este status, também é necessário passar pela Comissão de Educação e assim ir para o plenário para ser votada em primeira discussão. Vale lembrar que a proposição tramita em regime de urgência. 

Vacinação

Foi também nessa quarta, que o Governo do Estado divulgou que o Paraná alcançou a marca de 163.106 pessoas vacinadas contra a covid-19. O número representa 68,2% das 238.871 doses distribuídas até o momento aos 399 municípios paranaenses.

De acordo com o balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, 15 das suas 22 regionais no Paraná já ultrapassam o índice de 80% de vacinados. Oito delas, Irati (4ª RS), União da Vitória (6ª RS), Francisco Beltrão (8ª RS), Campo Mourão (11ª RS), Cianorte (13ª RS), Jacarezinho (19ª RS), Telêmaco Borba (21ª RS) e Ivaiporã (22ª RS) romperam a barreira dos 90%. 

O balanço parcial é preliminar e foi divulgado pela Secretaria da Saúde a partir de um levantamento interno realizado com as regionais e os respectivos municípios. A expectativa é que nos próximos dias o sistema integrado do Ministério da Saúde, Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), funcione corretamente para divulgação de dados.

Segundo o boletim, as 163.106 aplicações da primeira dose da vacina contra o coronavírus foram divididas entre 146.235 trabalhadores da saúde (89,6%), 9.274 idosos em asilos e profissionais cuidadores (5,6%), 7.397 indígenas (4,5%) e 200 pessoas com deficiência severa. São 4.326 novas imunizações em relação ao balanço de terça-feira (2).