São Lourenço do Oeste endurece as medidas de enfrentamento da covid-19
18/02/2021 07:00 em Novidades

O governador Carlos Moisés anunciou nesta terça-feira, 16, em Chapecó, a ampliação de 34 leitos de UTI e 10 leitos de enfermaria na região Oeste. 

Até que as medidas anunciadas pelo governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, na terça-feira (16), em Chapecó, passem a surtir efeito no combate a covid-19, os municípios do Oeste catarinense seguem buscando alternativas e editando medidas para tentar frear a proliferação do novo coronavírus.

Entre o anúncio do governador está a ampliação de 34 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e dez leitos de enfermaria para o Oeste. Na programação, a ativação de leitos deve corresponder a 29 leitos de UTI no Hospital Regional do Oeste, em Chapecó, cinco de UTI no Hospital Regional São Paulo, em Xanxerê [onde está inserida a regional de Saúde, a que municípios como São Lourenço do Oeste, fazem parte], além de 10 leitos clínicos no Hospital Frei Bruno, em Xaxim. A previsão é de abrir as novas vagas até sexta-feira (19).

São Lourenço do Oeste

Na divisa do Paraná com Santa Catarina, São Lourenço do Oeste, em meio a um cenário de agravamento dos casos de covid-19, editou novas medidas de enfrentamento à pandemia.

De acordo com a administração municipal, o novo decreto, leva em conta a Avaliação de Risco Potencial do Estado de Santa Catarina para região de Xanxerê. Ainda, o colapso na rede de saúde pública e privada do Oeste catarinense, com ausência de vagas nas UTIs e severo comprometimento do atendimento ambulatorial, bem como o colapso no Hospital da Fundação.

Ainda, o prefeito, Rafael Caleffi, que também é presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste de Santa Catarina (CIS-Amosc), esteve reunido na terça, com representantes dos 52 municípios que integram consórcio, onde ficou definido para toda a região a suspensão das aulas presenciais, restrição de horários para atividades de restaurantes e afins e fechamento de bares e similares, por exemplo. 

Caleffi explica que esta é mais uma medida tomada pelos municípios para tentar conter o avanço da doença. “A região vive seu pior momento. Estamos com o sistema de saúde colapsado. Não temos vagas em enfermaria e nem em UTI”, reforça o prefeito, acrescentando que “caos é a palavra”.

O prefeito enaltece que o decreto pode ser revogado a qualquer momento, dependendo da disponibilidade de leitos nos hospitais. “Essa é uma decisão coletiva do grande Oeste catarinense. Assinei o decreto com a certeza de que estamos pensando no coletivo e zelando pela saúde.”

Decreto

decreto que começou a valer desde a terça, suspende até 22 de fevereiro as atividades de bares, pubs, boates, casas noturnas, e similares; também suspende atividades de clubes de campo, associações, centros de convivência, sedes de empresas, com a ressalva de que apenas estão permitidas práticas de exercício físico individual.

Fonte: Diário do Sudoeste

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