O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Pato Branco (Acepb), Roberto Elias da Silva, se pronunciou a respeito da portaria publicada pela Secretaria Municipal de Saúde, que regulamenta regras para o funcionamento dos serviços essenciais em Pato Branco, conforme decreto do Estado. 

“Nós entendemos que não é necessária essa proibição porque, na prática, ela impede que o dono de uma loja que está em casa vendendo pelo WhatsApp vá até seu estabelecimento e pegue a mercadoria para entregar ao cliente. Ela proíbe o delivery. Fica algo meio estranho porque as empresas de Pato Branco não podem vender pela internet por não poder fazer entrega, no entanto empresas de fora podem vender porque vão fazer entrega por transportadora, normalmente. Isso é uma concorrência injusta com o comércio da cidade”, pontuou.

Questionado sobre o assunto, Rodrigo Bertol, diretor da Vigilância Sanitária em Pato Branco, disse que a portaria emitida pelo Município não trouxe nenhum assunto novo, mas sim uma explicação do que o decreto estadual prevê. O diretor do departamento disse ainda que o serviço de delivery é apenas para serviços essenciais e os afins, que são do suporte. “Tem que definir o que é essencial, que é o que eu preciso para viver em uma semana. Então, loja de roupa eu posso esperar uma semana para comprar.”

Fonte: Diário do Sudoeste