Comissão Europeia pretende criar um passaporte de vacinas como documento para circulação segura de turistas entre os países do bloco. A proposta inicial é incluir apenas os quatro imunizantes já certificados pelo bloco: AstraZeneca, Pfizer, Moderna e Janssen.

A chinesa CoronaVac ainda não foi autorizada na lista de doses válidas que garantiriam a proteção para circulação dos turistas. Para isso, cada um dos 27 países do bloco precisam dar o aval de reconhecimento da vacina. O passaporte sanitário é uma alternativa do bloco para incrementar o turismo e salvar empregos na temporada de verão, explicou a Comissão.

Mas o bloco já se preocupa com o grande número de viajantes que podem ter as portas fechadas – como os brasileiros – se tiverem se vacinado com a chinesa, ou a russa Sputnik V, ou ainda outra não certificada pela Europa. Há uma intenção de estender a permissão também àquelas que entrem na lista de uso emergencial da Organização Mundial da Saúde. As regras para liberação dos turistas exigem que a pessoa tenha completado o processo de imunização, com duas doses, se for o caso, até 14 dias antes da viagem.