Inflação do aluguel avança em maio e acumula alta de 37% em 12 meses
31/05/2021 07:04 em Novidades

O Índice Geral de Preços–Mercado, o IGP-M, apurado pela Fundação Getúlio Vargas acelerou, em maio, e subiu 4,1%, contra avanço de pouco mais de um e meio por cento em abril.

 

Com esse resultado, o indicador, que é usado para reajuste da maioria dos contratos, incluindo os de aluguel, acumula alta de 14,4% em 2021 e de 37% em 12 meses. Quem vive de aluguel, portanto, já sabe: se o contrato vencer agora em junho, o reajuste será de quase 40%.

 

Para comparação, em maio do ano passado, o IGP-M havia subido 0,3% e acumulava alta de 6,5% em 12 meses. Ainda de acordo com a FGV, em maio, abril, todos os índices que compõem o IGP-M avançaram. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede os preços no atacado, para os produtores e possui o maior peso no indicador, subiu 5,2% no quinto mês do ano, ante 1,8% em abril.

 

A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 2,0% para quase 3%. Já alta média nos preços cobrados dos consumidores, em maio, foi de 0,6%, contra 0,4% em abril.

 

O IPC, como é conhecido o indicador, mede a variação e preços da cesta de produtos e serviços do consumidor.

 

Cinco das oito classes de despesa que compõem o IPC registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo de Habitação – e a FGV destaca o comportamento da tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de menos de 0,1% em abril, para 4,4% em maio.

 

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Vestuário, Educação, Leitura e Recreação, Alimentação e Comunicação. Em contrapartida os grupos Transportes, Saúde e Cuidados Pessoais e Despesas Diversas registraram recuo em suas taxas de variação, com destaque especial para gasolina, que recuou de 3% para 1%, e higiene e cuidado pessoal, cuja variação percentual foi de 1,3 para 0,1%.

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